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Puta que pariu, baniram minha conta da Xbox Live!

Rumores tomam conta da internet por conta de alguns relatos de usuários terem sido banidos da rede Xbox Live, após terem xingado, durante partidas ou com postagem de vídeos com conteúdos de palavrões ou ofensas.

Comunicado Oficial da Empresa:

Levamos o Código de Conduta e a moderação via Upload Studio muito a sério. Queremos um ambiente limpo, seguro e divertido para todos os usuários. Profanidade excessiva, bem como outras violações ao Código de Conduta podem resultar em suspensão de alguns ou todos os privilégios no Xbox Live. Continuamos empenhados em preservar e promover uma experiência segura e agradável para todos os nossos membros da Xbox Live.

Tá de sacanagem Live???

Vamos falar sério, não há possibilidade de se fazer algo em grupo, ou sozinho, sem pronunciar um palavrão. Não há!

Os palavrões têm bastante efeito nas interações sociais:

  •  Tentar estabelecer a identidade de um grupo;
  •  Expressar confiança e intimidade;
  •  Acrescentar humor, ênfase e expressar choque;
  • Tentar esconder medo e insegurança.

Não entendo por que as pessoas, ainda, classificam essas palavras como “proibidas”, mas mesmo assim, as utilizam em algum momento da vida.

Ação e emoção.

Palavrão é a mistura de uma atividade motora com outra emocional. É válvula de escape para muitos sentimentos. Quem não se sente aliviado após mandar alguém se “fuder” (com U mesmo, porque fica mais bonito) ou tomar no cú? Quero ver algum desses cuzões que abominam o xingamento, segurar para não proferir um na hora em que toma uma martelada no dedo.

Em alguns casos, o palavrão substitui elementos da língua local, tipo: “- Estava jogando ontem e PORRA aquele mané  camper do caralho só de headshot, dava nem para curtir direito a parada.” A expressão – Porra –  foi considerada vírgula e demonstração de indignação, ao mesmo tempo.

Are you talk dirty ?

Todas as culturas têm suas palavras de baixo calão: Shit, Fuck, Connard, Emmanché, Va te faire foutre, arschficken, Arschloch, bollern, fick dich ins Knie, ketsunoana, kuso, baka yaro, okama… ou seja, Xingar é cultural! Em diversas línguas, palavras que eram tabus se tornaram comuns e outras passaram a ser consideradas obscenidades.

“Nom de Dieu de putain de bordel de merde de saloperies de connards d’enculé de ta mère”

Em grande parte das culturas, também existem classificações dos palavrões: alguns são leves, outros chamam atenção e alguns são impronunciáveis. Essa classificação tem mais a ver com a atitude da sociedade perante a palavra do que com seu real significado. Por exemplo: Pega meu pau!

Na sociedade brasileira institui-se que a palavra  – pau – seria também apelido para o órgão genital masculino (talvez por julgar que ele fique rígido que nem um pedaço de madeira?), então, dependendo da situação a frase pode ser ofensiva ou não, mas a situação foi que uma palavra considerada normal, ganhou um sentido duplo por conta dessa mesma sociedade que julga ofensivo o uso de certas expressões. Vai entender…

A sociedade em geral, também considera imorais mulheres que falam palavrões e usam gírias, em geral, elas também sentem que os palavrões têm mais força ao serem usados por elas e se sentem mais culpadas do que os homens.

Mas que ultraje! Vá receber contribuições não convencionais no final do seu tubo digestivo!

Sejamos realistas: quem acredita que uma cena de ação em um filme de ação (só um exemplo, ok?) em que os personagens, sendo alvos de tiros por todos os lados, falariam – Oh droga!

Sério mesmo, dublagem? Eu quero ver é os caras xingando pra caralho, mandando os outros à merda e o escambau (sei que é política da empresa de dublagem). Aparentemente essa cultura está mudando e tenho percebido mais “chulezas” nos filmes do que de costume (a versão hardcore do Watchmen é sensacional! Obrigado a quem liberou as traduções dos palavrões).

Então, vá para o caralho!

Como foi visto, não tem como fugir da “boca sugisse”. Ela esteve, está e estará presente em toda e existência dos seres humanos (os extraterrestres devem ter os deles também) e se os termos xingatórios que conhecemos tornarem-se comuns, outros surgirão (se alguém souber uma palavra aí, fora as que eu não conheço, xingue muito nos comentários), cabe a você, não esperar que a sociedade mude porque você é sensível a um “nome feio”  e ensinar aos seus filhos a não usarem até uma certa idade 😉

Daqui a pouco, vai ser necessário usar bafômetro para jogar forza e checar antecedentes criminais para se jogar GTA V.

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A política da Classe Nerd é de que, tanto em nossas postagens, quanto em vídeos, podcasts ou qualquer mídia que usemos, trataremos os assuntos abordados como se estivéssemos sentados em uma mesa de bar, ou jogando, ou andando na rua…sei lá, conversando com nossos amigos e vocês sabem que para enfatizar ou dar destaque a alguma coisa, VAI rolar palavrão.

Não baniremos nem condenaremos o uso dessas palavras, desde que não denigra ou fira a moral de alguém. Xingar é diferente de ofender/humilhar. Então, se você não é um babaca-pau-no-cú-de-um-nerd-mimimizento-do-caralho; que quando diferem de sua opinião você ofende, junte-se nesta mesa e curta nosso site da maneira mais divertida e descontraída possível, porque aqui não tem mimimi!

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