SEM SPOILERS

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Vou começar esse texto com um aviso: se você espera um review cheio de mimimi, analisando o roteiro minuciosamente, pegando os furos, erros de edição e tudo aquilo que os nerds adoram criticar quando se refere à remakes/reboots e filmes em geral, aperte o botão para voltar para outras matérias de nosso site.

Os reviews feitos pela Classe Nerd não tem intenção de fazer com que você vá ou não assistir o filme, série ou sobre qualquer coisa que escrevamos. Incentivamos que tirem suas próprias conclusões e venham bater um papo saudável conosco.

Gostaríamos apenas que soubessem se algo nos divertiu ou não, pois desligamos o senso crítico nerd/saudosista/xiita que muitos têm para parecerem mais [tooltip text=”“inteligentes”” gravity=”n”]mas acabam pagando de babacas[/tooltip].

Prezamos o cinema e assuntos nerd como diversão, não como religião.

O que “falarei” aqui é como me diverti com o filme.

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É complicado falar sobre remakes hoje em dia, pois há muito repúdio por parte dos nerds e dos saudosistas.

Acredito que eles acham que ao se fazer a refilmagem de algum clássico, todas as cópias existentes do filme original sumirão da face da terra.

Você tem o direto de parar de babaquice!

Só em anunciarem que algo está para ser refilmado, reclamações aos montes surgem na internet, através de fóruns e redes sociais, sem ao menos saber se o história será boa ou não. Nada pode ser tocado, como se fosse de propriedade de cada um. O que eles esquecem é que tem pessoas que querem conferir essa nova maneira de ser contada a história,  já que na época não haviam os recursos visuais atuais.
Só um recado para esses nerds Xiitas: Ninguém sequestrou sua família e está obrigando vocês a assistirem o filme. Não gostou que vai ser feito o remake, Não peça para o papai levar você ao cinema, comprar o maior combo de pipoca (que vem com o brinde), assistir o filme e sair vomitando asneiras na internet, fique no conforto do lar da sua mamãe, assistindo o filme original.

História de Origem

Sim, começa do zero e mostra a transformação do homem em máquina e que é boa parte do filme.

Isso não tira a graça e é interessante ver nessa versão um robô com sentimentos, agilidade nos movimentos e até um pouco de sarcasmo.

A história também mostra o lado sombrio do policial que questiona: os sentimentos atrapalham o cumprimento do dever? Até que ponto pode-se ir para defender a população? A máquina sentiria remorso ao matar uma criança?

As críticas ao sistema norte-americano de controle de segurança estão presentes, na forma de um debate entre um senador que defende a proibição de colocar-se drones para combater a violência em solo estadunidense e o empresário, que quer a qualquer custo vender seu armamento, criando um robô que tenha consciência humana.

O que fez falta

Os comerciais absurdos que criticavam o modo de vida americano. Quem viu o original lembra-se da clássica frase: Eu pago um dólar por isso.

Eu pago um dólar por isso!!!

Ela está lá de outra forma, assim como várias outras citações ao filme do [tooltip text=”Paul Verhoeven” gravity=”nw”]diretor do filme original de 1987[/tooltip] e [tooltip text=”Basil Poleudoris” gravity=”nw”]compositor da trilha original[/tooltip], mas acredito que esse humor ácido foi trocado pelo debate do Senador Dreyfus e o Empresário Raymond Sellars no programa The Novak Element.

Reparei no trailer que o policial do futuro falava com voz robótica, um tanto metalizada, algo que não estava presente no corte final. Senti falta, pois dava um toque a mais de robô e ficaria ótimo nas salas com estrutura de som decente.

A parceira carismática Lewis, que era quem dava uns puxões de orelha no Murphy de metal, foi trocada por um cara que não tem a mesma empatia da nossa querida policial de Detroit.

A Trilha Sonora

As músicas escolhidas para compor o filme são sensacionais!

Em ordem:
Fly me to the Moon – Frank Sinatra
If I Only Had a Heart – Tema do Homem de Lata, do Mágico de OZ
Hocus Pocus – Focus
I Fought the Law – The Clash (Créditos)

Mais uma vez o sarcasmo se faz presente através delas, pois as cenas ficam em tom de humor [tooltip text=”(por causa das letras)” gravity=”n”]o que não é o caso da Hocus Pocus, que é instrumental.[/tooltip] quando são apresentadas com elas.

O Brasileiro Pedro Bromfman é quem cuida da trilha original. Uma pena que ele só deu uma pequena modernizada no tema principal e não fez algo fantástico como a versão de Michael Giacchino para o tema de Star Trek de 2009.

A Experiência IMAX

Eu não abro mão de assistir um filme que tenha muitos efeitos especiais e explosões em uma sala IMAX. A sensação de ouvir tiros, bombas e trilhas sonoras em alto e bom som é sem comparação. [tooltip text=”São 12.000 watts de potência” gravity=”n”]queria ter esse som aqui em casa para bater de frente com os vizinhos que teimam em perturbar com músicas de péssimo gosto nas primeiras horas da manhã[/tooltip] que te dão a impressão de estar no meio da ação.

– Nah, isso é só um arranhão…

Como já disse ali em cima ouvir a Hocus Pocus com todos esses watts foi muito mais empolgante do que assistir em casa, com meu modesto aparelho de som.

Faltou um pouco de se utilizar mais das cenas de ação para se fazer um bom uso da tecnologia sonora da sala, mas me agradou o que foi apresentado. Valeu a pena pagar um pouco mais para ter uma ótima experiência de áudio e vídeo.

Enfim

Eu me diverti. Mesmo com a [tooltip text=”classificação etária baixa” gravity=”nw”]Classificação Merdária, isso sim![/tooltip], teve um pouco de violência e sangue na tela. A cena em que Alex Murrphy pede para ver o que sobrou, causa espanto.

Eu não vou ter aquela USB em forma de punhal? Vacilo!

Boas referências, não foi ignorada a obra original, tiveram cenas bacanas e a sala de projeção ajudou na satisfação.

Esperava que o Padilha fosse épico e colocasse alguma referência ao Tropa de Elite, como a frase – não vai subir ninguém! Faria o cinema aplaudir e sentiríamos como se fossem um: Aí, galera do Brasil, essa é para vocês!

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