Ficha Tecnicas-TransformersComo é bom ver explosões, tiros e muita lataria voando na tela, especialmente se ela for em IMAX*.

Acredito que o Diretor Michael Bay, quando criança, um dia pensou: Vou acabar com toda a pólvora do mundo! A julgar por mais um Transformers, posso dizer que ele está no caminho certo.

As cenas de ação são completamente loucas e ele colocar os atores/dublês para correr em meio à explosões reais, o que fica muito melhor do que as feitas por computador.

É bacana voltar para esse mundo aonde carros, caminhões e o que mais for máquina transformam-se em robôs e mais uma vez nos proporcionam uma diversão com muita ação-que-não-conseguimos-entender-porque-tem-muita-partícula-na-tela-que-não-conseguimos-acompanhar, mas que se dane, pois estamos ali para ver muita destruição. Você vai ao cinema esperando ver robôs gigantes filosofando sobre a vida enquanto sentam a porrada uns nos outros? Acho que não.

Neste novo segmento da história, os Autobots (heróis) estão escondidos pelo mundo, pois após a batalha de Chicago, em Transformers 3: O Lado Oculto da Lua, o pacto que eles tinham com os humanos foi desfeito, por terem sido considerados os responsáveis pela destruição da cidade. Agora, na clandestinidade, eles são caçados e eliminados pela CIA e um inimigo ainda mais perigoso do que seus antigos rivais Decepticons (vilões).

A mudança de elenco foi quase bem acertada a não ser pela escolha da sem carisma Nicola Peltz, que interpreta a filha de Mark Wahlberg, Tessa Yeager (Não, eu não sou a favor da Megan Fox – Podem jogar as pedras agora). Mark (Cade Yeager), que substitui Shia Labeouf como personagem principal da trama, aparece aqui como um inventor fracassado e que vive em busca de uma invenção o faça ficar milionário, mas que vive de comprar, reformar e revender peças em sua fazenda, até que ele descobre que uma de suas compras é “mais do que os olhos podem ver”.

A versão do filme faz uma homenagem ao desenho dos anos 80

É nessa hora que o diretor faz uma das mais justas homenagens aos fãs e ao desenho em que foi inspirado. O design do caminhão que Optimus Prime, líder dos Autobots, escolheu para viver disfarçado após sua última batalha é o mesmo utilizado no antigo desenho. Outra presença ilustre da animação são os Dinobots, que estão lá para dar uma força, mais do que necessária, ao time dos heróis.

As batalhas são incríveis e os aliados de Prime desta vez são Crosshairs (John DiMaggio), Drift (Ken Watanabe) e Hound (John Goodman), que mandam muito bem nas lutas.

Steve JabloJabolSteven Jablonsky (<- copiado do Google, assim como todos os nomes desse texto) assina mais uma vez o soundtrack, dando a identidade musical, que eu particularmente me amarro, característica dos robôs porradeiros.

Em alguns momentos senti um pouco de vertigem. O Sr. Bay, utilizando-se da tecnologia da tela gigante, resolveu que o 3D era mais uma vez interessante de ser utilizado na filmagem e resolveu rodar algumas cenas de cima de prédios, o que na terceira dimensão proporciona uma grande profundidade e causa, em alguns, essa sensação.

Então pegue a sua pipoca, seu refrigerante, desligue seu senso crítico de nerd mimimizento e curta mais um pouco desse embate entre as latarias de proporções gigantescas.

*Não, a IMAX não nos patrocina (ainda). Sim, ComBats, eu gosto muito de assistir filmes nessa sala que me proporciona uma imagem com qualidade 4k e um som de 12.000 watts, que me faz sentir como se estivesse no meio da ação.

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