Vamos voltar um pouco no tempo para aqueles que só conheceram Max Rockatansky agora.
Mad Max é uma franquia de filmes de ação sobre rodas lançado em 1979, aonde um Policial Rodoviário (Originalmente interpretado por Mel Gibson), após presenciar a morte de seu parceiro por uma gangue de motociclistas, se decepciona com a força policial local e decide deixar de trabalhar para ele. O seu Capitão diz para que ele reconsidere essa decisão e pede que tire umas férias.
Durante esse intervalo de descanso, a mesma gangue que matou seu antigo parceiro, persegue e mata sua esposa e filho. Max não consegue chegar a tempo de salvá-los. Então ele enlouquece e decide fazer justiça com as próprias mãos, ou melhor, com seu carro, um Ford Falcon XB.
E assim começa a franquia do Louco Max e sua jornada pela sobrevivência, que já no segundo filme estabelece o rumo do que seriam os filmes posteriores: um futuro pós apocalíptico.
Ao que parece o Estrada da Fúria acontece bem após os eventos de Mad Max 2: The Road Warrior e Mad Max 3: Beyond Thunderdome. O diretor do primeiro filme, George Miller, volta para nos presentear com mais um show de perseguições e explosões de carro no deserto.
Desta vez Max (que não é o nosso Recruta e sim Tom Hardy) está envolvido com uma fugitiva, muito bem interpretada por Charlize Theron, que tem como objetivo levar uma determinada carga para longe do cruel e sádico Immortan Joe.
A Imperatriz Furiosa (Charlize) se mostra uma mulher forte e determinada. Uma guerreira tão implacável quanto Max, no cumprimento do seu objetivo.
Com ótimas cenas de ação e manobras de carro arriscadas, o diretor consegue nos passar a sensação do que é estar sendo perseguido por uma gangue ensandecida atrás de vingança e sangue. Eu fiquei tenso e grudado na cadeira.
A experiência XD / D-BOX
Como um bom nerd aficcionado por tecnologia, decidi ir em um cinema que possuía a tecnologia D-BOX, que consiste em uma cadeira com sistema de vibração (que nem aquele do controle dual-shock) que acompanha a ação que está sendo apresentada na tela. Com vários níveis de intensidade, eu coloquei a minha cadeira no máximo e a sensação é que eu estava dentro do caminhão ou em um dos carros do filme. Essa tecnologia casou certo com o filme. Tiros, trepidação, explosões e socos podiam ser sentidos pela cadeira. A imersão foi completa, pois além da cadeira, foi apresentado um bom 3D e vivi essa experiência em um cinema XD, a concorrência do Cinemark ao IMAX.
A Estrada da Fúria é um ótimo filme de ação, que não se propõe a ser filosófico nem a te fazer pensar, mas que te entrega aquilo que é proposto pela franquia Mad Max: diversão. Se você é fã do gênero e está a fim de curtir muita adrenalina este é o filme feito para curtir no cinema.
Uma pena que esse tipo de filme, sem frescuras, esteja morrendo por causa da classificação etária e por esse mundo que está a cada dia ficando mais sensível e mimimizento. Talvez estejamos testemunhando o último dos filmes de ação de verdade.
