E então, a Disney anuncia, o que para mim, foi uma das mais acertadas escolhas para o comando deste novo projeto e para trazer de volta a saga as telonas, o excelente J. J. Abrams para dirigir o novo filme. Abrams já havia revitalizado outra grande franquia Nerd de ficção cientifica nos cinemas, Star Trek, e também, já havia revelado sua paixão por Star Wars, e novamente, justificando a excelente escolha, quem melhor do que um excelente diretor e que sabe contar uma boa história e é fã da franquia, para levar Star Wars novamente a glória e status que ficou devendo com os episódios 1,2 e3.
E enfim, o tão esperado dia chegou, e Star Wars: O despertar da Força estreou nos cinemas. E que Maravilhosa surpresa e um presentão de Natal que a Disney e o diretor J. J. Abrams e lógico, o excelente roteirista Lawrence Kasdan nos deram.
Eu devo confessar que sai da sala de cinema, com a alma lavada e renovada com a magistral maneira que Star Wars: O Despertar da Força trás de volta toda a sensação e nostalgia da trilogia clássica, com uma história empolgante e de maneira simples porém completa e inteiramente integrada aos clássicos filmes da saga.
Reencontrando velhos e bons amigos
Se o fato da Disney trazer J.J Abrams e o excelente Lawrence Kasdan (roteirista de O Império Contra Ataca) para O Despertar da Força, já não fosse suficiente para colocar nossas expectativas nas alturas, Abrams fez algo ainda maior, trouxe de volta todo o elenco original para reprisar seus icônicos papéis, foi simplesmente fantástico.
E rever Han Solo (Harrison Ford) e Chewbacca (Peter Mayhew) de volta a aventura e no comando da Millennium Falcon é algo indescritível de tão bom. Aliais, muitos que achavam que a participação dos personagens clássicos fossem só pequenas aparições, estavam muito enganados, eles tem cada um seu peso na história, e Han solo é uma figura bem central de interligação entre os heróis estabelecidos, e os novos heróis apresentados na saga. E mesmo com o passar de 30 anos, a química entre Han e Chewie ainda é perfeita.
Química esta que se estende também, a agora General, Leia, e você realmente se importa com eles, e quer velos mais vezes juntos, pego por aquele momento nostálgico que te remete a infância, e revendo tudo novamente bem orquestrado e contato em cena depois de tanto esperar.
Novos e excelentes heróis prontos para assumirem e bem a franquia
Assim como é empolgante e gratificante rever seus personagens favoritos de volta em Star Wars, é igualmente gratificante conhecer os novos personagens que vem e muitíssimo bem se estabelecerem e agregar muito valor a nova história a ser contada.
Como é o caso de Fin (John Boyega), um ex- stormtrooper que percebe que tudo que eles aprendeu e foi treinado para fazer, é errado e se questiona seu lugar em meio a isso tudo e que lado ele vai querer assumir. E John Boyega não decepciona, ele é um excelente ator, e consegue trazer sagacidade, misturada a ingenuidade e por vezes alivio cômico em excelentes cenas de ação no melhor estilo Star Wars, sem exageros e bem dosada.
Outra excelente surpresa é o piloto, ou melhor, o melhor piloto da resistência, e realmente é, e fica bem exemplificado em uma cena espetacular onde em uma tomada continua se vê toda habilidade de Poe Dameron (Oscar Isaac) no comando de sua X-wing derrubando um TIE fighter atrás do outro. Habilidades espetaculares de um exímio piloto no melhor estilo Han Solo, além de sua lábia e sarcasmo que também lembram em muito o velho contrabandista e herói.
E como não falar de Rey (Daisy Ridley), ela é uma mulher forte, uma órfã abandonada em um planeta desértico e hostil, sobrevivendo com garra e força como scavenger. Ela assume o papel de heroína muitíssimo bem, não da garota que precisa ser salva, mas da guerreira que encara a batalha e com garra. Se este é um filme que vai passando o bastão entre os clássicos heróis e os novos heróis, fique certíssimo que a Princesa Leia estará mais do que muito bem representada por uma heroína ainda mais presente e fort,e pela jovem Rey.
E como não falar de BB-8, o pequeno e redondo dróide, outra alegre surpresa, ele é equilibrado entre sagaz como R2-D2 e muitas vezes hilário em suas expressões em sons e movimentos. BB-8 é como, comparando com outro excelente e expressivo personagem da DIsney, Wall-E, ele, mesmo sem um rosto, boca ou olhos , ele expressa-se tão claramente que até nós, que de cara, já nos afeiçoamos por ele, começamos, no decorrer do filme, a entender suas frases sonoras e expressões corporais.
A nova Face do Mal em Star Wars
Além da Nova Ordem, que é uma reformulação do antigo Império, porém, com os mesmo ideais. O mal na galáxia começa a ter sua nova cara, ou mascara neste caso. O vilão Kylo Ren é muito bem estruturado e você acompanha, não um vilão já formado, pois a pesar de poderoso, ele ainda é instável, e ainda tentando se afirmar a sombra de um Ícone do mal na Galáxia, Darth Vader. Porém, tão instável quanto a sua própria arma, um sabre de luz todo disforme e extremamente ameaçador, ele é igualmente forte temível, e vemos bem o crescimento dele como grande vilão.
Ah! Como foi algo mágico, se sentar na sala de cinema novamente e ver a tela tomada pelo logo de Star Wars acompanhado pela icônica musica tema da saga do maestro John Williams, e ter de volta toda aquela sensação que quando criança sentimos ao enchermos nossos olhos e imaginário com este maravilhoso universo, e com um filme que resgata completamente toda grandeza e magia daquele universo que aprendemos a amar, e saber que ainda teremos muito mais Star Wars por ai nos cinemas.
E como não terminar esta matéria com um IMENSO E SONORO MUITISSIMO OBRIGADO a Disney e lógico a J.J Abrams por nos dar este presentão de Natal que foi assistir Star Wars: O Despertar da Força.
