Putaquepariu! não tem como começar um texto sobre o filme do Deadpool sem falar um palavrão, pois essa é uma característica comum ao personagem.

Antes de falar do filme, vamos dar uma passada rápida para comentar sobre uma onda que assola o mundo nerd: o babaquismo.

Mas sobre o que se trata isso? é uma modalidade nova entre os “nerds” em criticar tudo o que está se popularizando, tipo o Deadpool. O personagem era um mercenário que vez ou outra aparecia para atormentar a vida dos X-Men. Até então não tinha relevância, mas de uns tempos para cá ele teve um grande destaque por se tornar bastante “zueiro” e tomar um pouco o lugar daquele que fazia isso bem antes dele: o Homem-Aranha. O amigão da vizinhança já teve seus bons momentos de sacanear alguém enquanto lutava, para desestabilizar emocionalmente o inimigo e esconder seus medos. Mas de uns tempos para cá, ele perdeu esse senso de humor, suas histórias foram ficando mais sérias e alguém precisava tomar esse lugar. Foi aí que Rob Liefeld e Fabian Niciesa criaram o Deadpool. Um mercenário (quase) imortal, tagarela e que não tem a menor necessidade de “amadurecer” com histórias sérias.


Com a popularização desse personagem, por conta de sua zueira que não perdoa ninguém, começaram a surgir os babacas de internet, metem o malho só para parecerem “inteligentes”, pois eles acham que criticando e falando mal do que está se popularizando, estão acima dos demais. Se você é uma dessas pessoas: não cara, você não está parecendo inteligente, só está sendo BABACA. Pare de ler esse texto e peça para sua mãe trazer seu achocolatado gelado.

Recado dado, vamos ao filme.

Que filme foda! Desde a cena de abertura até a cena pós créditos (que muitos saudosistas vão adorar – Tchica Tchicá! [<- entendedores entenderão]).



Após a polêmica da classificação etária, ficou estabelecido que no Brasil ele teria a classificação 16 anos, que pode conter todas as características marcantes ao personagem estão lá: a tagarelice, quebra da 4ª parede, palavrões, piadas, nudez e violência. MUITA violência.

Aparições especiais estão presentes no filme. Colosso e Míssil, já mostrados no trailer, dão um reforço na hora da luta, lição de moral e humor. Foram escolhas que ninguém esperava, mas que são uma ótima adição ao mercenário tagarela.

Míssil, Deadpool e Colosso

As cenas de luta são um show a parte, pois as acrobacias de Wade Wilson estão fantásticas e dão mais empolgação às cenas de ação, pois só um ser insano como ele para utilizar essas técnicas para escapar dos tiros e mirar em seus opositores.

Vanessa (Morena Baccarin) é o par romântico (sim, tem romance) perfeito para Wade. Divertida, desbocada, sacana e bonita Vanessa traz para o filme a motivação para o tagarela suportar toda a dor a que é submetido pelo processo de “cura” da sua doença.

Wade Wilson e Vanessa em um momento romântico do filme

O alvo das piadas, como de costume, de Wade é o Wolverine. Espere por ela em vários momentos e principalmente no ponto alto do filme.

Os vilões não são lá grandes coisas, mas proporcionam momentos de piadas hilárias por parte do mercenário.

Antes de terminar, gostaria de agradecer ao Ryan Reynolds por batalhar por quase 10 anos para levar o personagem para as telas e a Fox, por permitir que o filme tivesse uma classificação alta. Obrigado, @VancityReynolds.

Está difícil escrever até aqui sem dar spoilers, então vou terminar logo esse texto dizendo que Deadpool é um filme para você desligar o cérebro, sentar na cadeira do cinema e curtir o show. Não vá esperando momentos filosóficos e de alta complexidade dramática, pois o que manda é a diversão e a zueira.

Referências estão em todos os lugares. Tanto nas falas do personagem quanto em objetos na tela. Fique ligado em cada fala, cada cena pois tem muita coisa que pode passar despercebida.

Deadpool é um filme para o Capitão América sair do cinema feliz com tanta referência.
E não esqueça: tem cena pós-crédito. E é hilária!

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