É com imenso prazer que escrevo este Do Front para falar (sem spoilers) do tão esperado acerto da DC e da Warner nas telonas que chega com Mulher-Maravilha!

Exatamente, depois de ficarmos a ver navios com os filmes encabeçados pelos seus ícones do panteão de heróis da editora, Superman e Batman, e de uma tentativa ainda mais frustrante que tivemos em Esquadrão Suicida, a coisa parece ter chegado ao seu ajuste tão esperado em Mulher-Maravilha.

Sim, o filme é Ótimo e supera as expectativas. Vemos nas telonas a heroína que conhecemos e da maneira que esperávamos ver, com presença e força como deve ser. A personagem merecia!

É uma história de origem sim, mesmo a personagem tendo sido apresentada de qualquer maneira, a meu ver, no filme de Batman v Superman – A Origem da Justiça, mas, vamos deixar isso de lado, pois a glória do Olimpo é toda da personagem eu seu bem estruturado filme.

O longa é bem estruturado, contém uma cadência e uma passagem bem marcante entre momentos de ação, o caminhar da história e um final com uma boa luta. Grandiosa sim, porém sem ser excessivamente épica.

Destaque para o primeiro arco do filme, onde conhecemos a história da pequena Diana, seu crescimento e treinamento, este com as Amazonas, que nos proporciona cenas excelentes de combate e culminam com o encontro acidental da personagem com o 1º homem à chegar na Ilha Paraíso de Temiscira, o que desencadeia todo inicio da jornada da personagem em sua incursão ao mundo dos homens.

Outro ponto forte a consideramos extremamente acertado foi à contextualização em situar a história no período da Primeira Guerra Mundial, que deu abertura para um visual irretocável e muito bem construído e que dá o peso do quão antiga é toda a divindade da personagem, afinal ela é uma herdeira dos Deuses membro das Guerreiras Amazonas.

Todo o 2º e 3º ato do filme se passa no mundo dos homens, e em plena Primeira Grande Guerra, motivo este que envolve a saída da heroína da ilha e cumprir seu destino e ajudar a humanidade. E que nos proporciona excelentes cenas! Vemos as versões completas das cenas de lutas que chamaram muita atenção no trailer do longa.

Outro destaque do longa são as coreografias dos movimentos da heroína, mostrando o quão diferenciada ela é dos demais heróis que lutam ao seu lado no futuro Liga da Justiça. As cenas utilizam bastante do recurso de câmera-lenta, porém, usada de modo a ganhar plasticidade e mostrar o poder do movimento de luta do que só um artifício alegórico do filme para ficar bem no 3D.

Mas lógico que existem pontos negativos ou fracos, como por exemplo, o fato de Gal Gadot (ex-miss, ex-recruta do exército de Israel, ex-modelo e ex-estudante de Direito) não ser um atriz realmente pesa. Em determinados momentos, quando a cena pede mais da personalidade, da fluência da personagem nos diálogos ou em momentos de emoção. Todos sabem que a atriz era modelo e que atuava em papéis de menor destaque, e não para ser a personagem principal de forte presença e carisma como a Mulher-Maravilha pede.

Espero que este seja o caminho da DC nas telonas. Tomara que sigam esta linha para termos um futuro realmente promissor como gostaríamos para esses heróis que curtimos e ainda torcemos muito para serem bem representados no cinema. Já acertaram um: Mulher-Maravilha. Ela está perfeita e mostrando a que veio, com o excelente trabalho da diretora Patty Jenkins, que nos presenteia com o filme que queríamos e que a DC precisava nos cinemas para salvar seu multi-verso.

Para dar uma pequena ajuda a você, caro companheiro de batalha, o filme não possui cena pós-créditos.

Mulher-Maravilha estreia dia 1º de junho no Brasil.

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