Enfim a heroína mais poderosa do Universo Marvel chega aos cinemas, Capitã Marvel chega às telonas, e nós vamos contar todas as nossas impressões sobre este filme, que, é o último filme solo, antes do final da saga das Joias do Infinito, que, se encerrará com Vingadores-Ultimato.

Começamos nossa jornada de uma forma que eu, particularmente gostei muito, pois a história é uma clássica história de origem, respeitando o cânone da personagem nas paginas das HQs, mas nos apresentada de uma forma não linear como muitos filmes.

A personagem, já inicia o filme com seus poderes sem memória no planeta natal dos Kree, Hala, e nós vamos descobrindo os fatos que a tornaram tão especial, assim como sua evolução como personagem e heroína, junto com a própria Carol Danvers.

Esta narrativa não linear, é construída de uma forma tão fluida, que, nos envolve na trama , e não nos deixa perder nenhum detalhe, alem de nos dar a sensação de cada momento e descoberta, o anseio de ver mais  e descobrir mais junto com a protagonista e curtir cada descoberta dela , juntos.

E já que estamos falando da evolução da personagem principal, vamos falar de Brie Larsonm, vivendo a heroína mais poderosa, do universo Cinematográfico Marvel, e que, ela cumpriu muito bem, por sinal.

Ignorando várias criticas, eu, gostei bastante do que a atriz fez, ela construiu exatamente o proposto por este filme. Entregou exatamente uma mulher, sem memória, treinada por uma raça alienígena, para ser uma das melhores guerreiras do império Kree.

E foi isso que a atriz passou em sua interpretação, pois, a todo o momento, ela é instigada pelo seu mentor, YonRogg (Jude Law), a agir menos com as emoções e muito mais com a razão, sendo fria, totalmente racional e eficiente.

E esta postura, vai se alterando conforme ela vai se descobrindo com seus poderes e seu passado, até se tornar a Capitã Marvel que conhecemos, ou, bem próximo a ela, uma vez que, neste longa, ela ainda esta bem no inicio de sua Jornada como a heroína.

E como não falar de personagem sem falar de Nick Fury! O personagem de Samuel L. Jackson, que aparece no longa, em uma versão mais jovem, ainda um agente de campo na S.H.I.E.L.D, não tem nem o que dizer, é simplesmente sensacional e um dos pontos altos do longa.

O personagem que se pensava que iria fazer aparições pontuais no longa da Capitã, é bem mais presente e com uma sintonia perfeita com Carol, nos presenteando com excelentes momentos no melhor estilo “dupla de parceiros detetives “ dos anos 90.

Quem curte o personagem e sempre quis ver mais do jovem Nick Fury em ação em campo, este é o filme pra se ter este gostinho.

E por falar no elenco, este é outro ponto fortíssimo de Capitã Marvel. Com um seleto e muito bem entrosado time de atores que mostram em cena uma afinidade tanto entre si, quanto com seus respectivos personagens.

Como nos foi apresentado, logo de cara no 1º trailer, e, já havia sido dito pelo produtor Kevin Feige, o filme da heroína se passaria no passado, antes dos acontecimentos dos longas dos Vingadores, mais precisamente, nos anos 90.

E isso, não foi aleatório ou gratuito, pois este período de tempo funcionou perfeitamente para a Marvel contar a origem da personagem e ainda, acertar ou, fechar algumas arestas e pontas de explicação de fatos que influenciariam ou tem relação com outros filmes do seu universo cinematográfico.

A representação deste período de época, esta muito bem representada, sem exageros, no filme e com destaque para uma trilha sonora digna dos anos 90 que vale ser apreciada no decorrer da aventura.

O ponto fraco do longa fica por conta dos efeitos especiais, que, por horas muito bem editados e bem construídos e, já outras, destoam e causam completa estranheza para os espectadores.

Com, cenários pouco explorados visualmente, tendo em vista todo vislumbre dos mundos e do universo cósmico já visto em Guardiões da Galáxia, em Capitã Marvel, este potencial foi pouquíssimo explorado, e uma chance de ampliar ainda mais esta vertente cósmica do universo cinematográfico Marvel, desperdiçada.

Trailer

Porém, estes deslizes inconstantes dos efeitos visuais, não chega em nada a afetar a experiência, e imersão do longa, que, é o último longa de personagens solo da saga das Joias do Infinito, e, apresenta uma heroína que nos causa o anseio por vê-la ainda mais em ação no próximo filme dos Vingadores, e futuros filmes das próximas fazes do universo Marvel dos cinemas.

Capitã Marvel estreia neste dia 07 de março nos cinemas.

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