O terceiro filme da franquia que reúnem os grandes astros de ação idealizado por, Sylvester Stallone, trazendo e juntando, heróis de nossa infância e juventude , retomando os bons e velhos formatos de filmes de ação, como sempre se fez e sempre nos divertiu, chegou aos cinemas, Os Mercenários 3.
O novo filme da franquia, segue o tradicional roteiro, simples direto sem nenhuma reviravolta nem nada demais, mas, uma história já conhecida, a vingança por algo que aconteceu , onde se aplica muito bem o tradicional e que ouvimos muito em inúmeros filmes desta galera , “agora é pessoal“, porém, mesmo não inovando nem se arriscando, a história funciona, como sempre funcionou, simplista, redonda, sem muitas explicações .
Lógico, tudo isso regado a muito tiro, muita correria, mega explosões e efeitos pirotécnicos, com uma boa briga de grandalhões atravessando por paredes, e a tradicional luta contra o vilão ao final , no clímax do filme, e atrele a tudo isso os veteranos brutamontes, carismáticos que adoramos, e muitas frases de efeito, é diversão garantida.
Falando em diversão, óbvio, como nos filmes anteriores, muitas piadinhas e frases feitas, em times legais, dão o toque divertido de humor ao filme. E destes momentos, vale ressaltar alguns que merecem prestar atenção, pois são hilários, como a cena em que o personagem de Wesley Snipes é introduzido e apresentado, sendo resgatado da prisão, que aliais ironiza o fato real que aconteceu com o ator que estava preso na vida real e assim que foi solto depois de cumprir pena por sonegação de impostos , se juntou aos outros astros para participar do filme, vale ser conferida e gera muito boas risadas toda cena.
Falando de Wesley Snipes, o elenco, como sempre, funciona, e ao que parece todos estão se divertindo com a produção e nas filmagens, e vale resaltar que, Snipes não perdeu o seu feeling, ele continua engraçado e ameaçador ou insano como sempre conseguiu fazer muito bem.
Outro personagem que rouba a cena, é o de Antônio Banderas, que é simplesmente hilário, e funciona muito bem, em suas cenas, ainda mais pelo fato das caras de Stallone e do elenco enquanto Banderas desenvolve seu dialogo, mas que, também participa bastante da ação e do tiroteio como nos velhos tempos de A Balada do Pistoleiro.
E como não falar da nova aquisição e de muito peso, por sinal, e com todo o carisma de Harrison Ford, que entrou no projeto meio que em cima da hora, substituindo Bruce Willis, que saiu por conta de não concordar e divergências com o cachê. Mas Harrison, para o azar total de Willis, é Harrison Ford né, e não se limita em ficar fazendo pequenas aparições, participa da ação e aparece e tem muito mais diálogos do que Willis teve nos 2 filmes anteriores, sem falar que ele é “o piloto“, e dentro da ação no melhor estilo Han Solo, o que já da aos fãs do ator, um gostinho do que poderemos esperar de entrega dele a seu retorno a seu velho papel de Han Solo, em Star Wars VII, sempre com muito carisma e muito bom como sempre, mostrando que Willis, a pesar de bom, nem fez falta, e olha que eu gosto dele.
Em meio a tanto astros veteranos, grandalhões e carismáticos, o novo time de mercenários, que seria para trazer um ar mais jovem a franquia, passa desapercebido, como quase passa Ronda Rousey, que só não passa mais por ser uma bela e lutadora, assim como Jason Statham que, mesmo sendo um dos veteranos, fica um pouco mais apagado neste filme, não por sua interpretação, que é sempre a mesma, mas justamente pelo peso de novos astros que chegaram ao time, Wesley, Banderas e Ford, mas o novo grupo serviu ao propósito que lhes cabia no longa, e para a trama do filme.
Mas não tem como não se divertir com um filme que reúne, tantos astros que adoramos, brutamontes com metralhadoras como sempre curtimos vê-los e que além, de grandalhões, também, são extremamente carismáticos, e que muitos filmes de ação mais elaborados hoje em dia, são bons, porém, sente-se a falta de um astro com o carisma que estes caras, veteranos tem, e que o que eu posso dizer é, Obrigado Stallone, por nos proporcionar ver e nos divertir com algo simples, objetivo, sem muito enrolar como eram os filmes que vocês faziam e sempre curtimos e nos divertiam.
Então, vá assistir, divirta-se, vá descompromissado de uma história elaborada demais ou onde tudo tem um embasamento cientifico e “realista” como filmes de Nolan, ou que tudo tem um motivo e esta entrelaçado em uma trama onde cada personagem esta ligado ao outro, não, simplesmente as coisas acontecem, o vilão, é o vilão, que aliais, mais um acerto e uma jogada de coragem de Stallone, de peito, em trazer Mel Gibson, que, com todos os problemas com as leis e a justiça, foi traído ao grupo por Sly, e, foi muito bom ver Gibson de novo em um filme de ação, como ele sabe fazer, e se ao final você, como eu, sai sorrindo e me diverti com o filme, o longa cumpriu o que se propôs, diversão e entretenimento.
Por isso tudo, mais uma vez, obrigado Sly, e estamos aguardando Mercenários 4.
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