“Velho, mas não obsoleto“.
Essa frase, citada algumas vezes por nosso ícone da ação Arnold Schwarzenegger, resume bem o retorno de Exterminador do Futuro às telonas. O novo filme retoma a franquia com a missão não de “exterminar” tudo o que já vimos nos filmes anteriores. Bom, exceto o último Exterminador do Futuro: A Salvação.
Mas “Exterminador do Futuro: Gênesis” vem pra somar e, ao mesmo tempo, dar um “reboot” à série. Para dar um jeito nas questões de uma linha de tempo bagunçada, os roteiristas do filme utilizaram da muleta preferida: a viagem no tempo. E no novo filme isso funciona bem pois acaba transformando a linha do tempo em um passado/futuro alternativo, digamos assim.
A história é totalmente nova, mas com todos os elementos da versão original de James Cameron ali. Inclusive a cena da chegada do T-800 ao passado é quase inteira, como os nerds saudosistas irão se lembrar do primeiro filme, de 1984, com o caminhão de lixo e tudo, dentre inúmeras outras referências ao original.
Fora Schwarzenegger, sem trocadilho, tudo é novo. Até a personalidade do seu T-800 é diferente da que vimos interagindo ao lado de humanos em “Exterminador do Futuro: O Dia do Julgamento”. Aliás, como é bom ter o grandalhão de volta a este personagem. Acho que faltou muito de Schwarzenegger em “Exterminador do Futuro: A Salvação”. Por mais que tivesse Christian Bale, e eu gosto dele atuando, faltou o carisma de Arnold pra trazer o sentimento que temos com a franquia.
E neste novo Exterminador, além da volta de Schwarzenegger, deram uma renovada na personagem de Sarah Connor, interpretada por Emilia Clarke, e que deixou a nossa Sarah bem mais participante. Ela não é mais aquela jovem indefesa e que precisa ser salva pois ela quem trará a esperança ao futuro pra humanidade. Nada contra Linda Hamilton em “O Dia do Julgamento“, mas esta Sarah de “Gênesis” é muito mais forte e presente ao filme e funciona muito bem para agregar ainda mais valor a personagem na franquia.
A relação entre T-800 e Sarah Connor é bem diferente do que tentaram fazer em “O Dia do Julgamento“, e que desta vez faz todo sentido e funciona. Este relacionamento fez transformar e preparar a Sarah para o que ela iria enfrentar e justifica os seus medos e suas atitudes.